EDITORIAL

PALAVRA FIANDEIRA é um espaço essencialmente democrático, de liberdade de expressão, onde transitam diversas linguagens e diversos olhares, múltiplos olhares, um plural de opiniões e de dizeres. Aqui a palavra é um pássaro sem fronteiras. Aqui busca-se a difusão da poesia, da literatura e da arte, e a exposição do pensamento contemporâneo em suas diversas manifestações.
Embora obviamente não concorde necessariamente com todas as opiniões emitidas em suas edições, PALAVRA FIANDEIRA afirma-se como um espaço na blogosfera onde a palavra é privilegiada.

sábado, 30 de janeiro de 2010

PALAVRA FIANDEIRA 14

PALAVRA FIANDEIRA
REVISTA DE LITERATURA
ANO 1- Nº 14 - 30/JANEIRO/2010
Da série: Meninas em Preto e Branco 
Autor: Fábio Dudas
Artista plástico e Músico
- Florianópolis - Santa Catarina/Brasil
NESTA EDIÇÃO:
ROCÍO L´AMAR 
ENTREVISTA
SADY OGALDE
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ERA UMA VEZ...SADY OGALDE, 
O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Dizem que a contação de história é a arte oral de contar, numa oralidade narradora artística, que consiste em comunicar e expressar por meio da palavra, a voz e o gesto vivo, contos e outros gêneros imaginários que o contador de histórias inventa ou reinventa no aqui e agora com um público infantil considerado como interlocutor, e que por ser comunicação não são literais com relação à fonte.
O contador de histórias coleta seu material de fontes da tradição oral ou da literatura, mas o "resignifica" e "recodifica" à oralidade, tornando o conteúdo em sua mensagem pessoal e única, com a qual , "como um fogo que segue devorando e expandindo-se, vai travando o seu ouvinte e o vai enlaçando e enlaçando com imagens, percepções e sensações.

Nas palavras de Antonio Tabucchi (Nascido em Vecchiano, província de Pisa, Itália, em 24 de Setembro de 1943, escritor que abrange novelas, ensaios, teatro, poesia, Professor de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Siena), "A Literatura existe porque a vida não basta, e se no começo, quando o mundo era tão jovem, que todos os relatos estavam ainda por estrear, o contador de histórias reinventava a realidade; pouco variou o costume desde então, pois se segue contando, e talvez se acabe por regressar às origens, como a clássica serpente que morde a cauda, ou o que é o mesmo, a pura tradição oral".
Narradores, contadores de histórias, dentro de um conto: metade atores, metade literários.

O primeiro contador de histórias ou narrador ou contador de contos, (que é a arte oral de contar fábulas, historinhas, contos simples) na vida de uma criança é o pai ou a mãe, o avô (a), os irmãos maiores, ou a "babá" de casa, quem narra acontecimentos, anedotas, fatos reais ou fictícios para entreter ou educar ou compartilhar uma mensagem ou preservar valores ou divertir ou criticar ou apresentar possíveis soluções a diversos temas, etc, etc...
"Era uma vez...", e nessa frase, tanto podiam/podem sair fadas, bruxas, duendes, ogros, as "Chapeuzinho Vermelho", Aladins, Brancas de Neve, lobos, anõezinhos, como Sérgio, ou a anãzinha Ermengarda, enfim, personagens que são produtos da imaginação do narrador(a) entregues à avidez infantil, e que ele(a)s nunca se cansam de exigir "mais e mais, outro conto mais".

Este era um gato
com as orelhas de trapo
e a barriga ao contrário.
Queres que te conte outra vez?


Como os contos podem transformar-se em direito à educação.

Esta tradição não imposta, e se agradavelmente aceita, vai mais além de fomentar, influir e ajudar à criança a desenvolver sua imaginação e criatividade, fazer rir, estrear os sentidos, oferecer respostas simples, refletir, atuar como ponte cultural. Por que não esqueçamos que estas narrações orais são um costume que se remonta aos tempos pré - históricos, desde que os membros de uma tribo se reuniam ao redor do fogo para escutar as aventuras dos caçadores.


E ainda que parecesse que nestes tempos de Internet e televisão por cabo, ninguém lê, e pensamos que a narração oral é um outrora dinossauro, desde alguns anos voltou-se a difundir ao redor do fogo para escutar as aventuras dos caçadores.
De modo que as luzes voltaram a brilhar, e os meninos e as meninas, e os pais e professores do Pré, voltam a ser protagonistas do processo educativo como é a brincadeira ou a curiosidade. E como não temos esquecido que a literatura infantil é uma das ferramentas de educação subliminar mais eficaz que existe e que cada história deve ser, não apenas estimulante e divertida, mas que além disso de deve ter uns objetivos muitos claros e definidos que devem transmitir-se de um modo inteligente e intencionado, convidamos a Sady Ogalde, (contador de histórias) quem há poucos anos escrevia na "Ronda dos Sapos" do diário El Sur de Concepción, Chile, histórias infantis que também foram ilustradas, entregando toda sua magia aos domingos.


1. Sady, primeiramente, por que é importante a Literatura Infantil?

- Tem a literatura um extraordinário poder de sugestões e todo grande leitor sabe em que medida os personagens de ficção modelaram a sua vida, sua maneira de sentir e de pensar. Muitos escritores, que antes foram apaixonados leitores, definiram nesta direção a função da literatura: "No universo infinito da literatura - escreve Ítalo Calvino - se abrem sempre outras vidas para explorar, novíssimas e muito antigas, estilos e formas que podem mudar nossa imagem do mundo. Essa fascinação da literatura se acentua quando é um leitor jovem quem se defronta com o imaginário. "A força emotiva com que as crianças se identificam com os personagens da literatura infantil lhe confere um grande poder de sugestão, que é reforçado pelas inumeráveis e coerentes mensagens sociais que se transmitem". A literatura infantil resulta em ser um grande recurso na infância. São muitos os ensinamentos que se podem tirar de um livro, os quais podem vir redigidos de maneira explícito, ou bem, implicitamente. A literatura infantil, consegue, além disso, gerar na criança uma espécie de identificação com os diferentes personagens ou ainda com o escritor, a qual vai se manifestando uma vez que começa a correr o tempo. Os frutos da influência da literatura infantil, como muitos de outros fatores incorporados na infância, vão sendo vistos com o tempo, e claro está que os frutos que brotam da literatura infantil são na maioria das ocasiões, positivos, e que, de uma ou outra forma, desembocam já a um nível mais macro como é a sociedade.

2. Quais benefícios proporciona narrar contos para crianças? Além de estimular a aprendizagem da leitura na mais tenra idade e encantar com os livros?
- Para a grande maioria das pessoas a melhor idade na vida é a idade infantil, é por isso que a literatura infantil tem sido enquadrada dentro de uma das mais importantes nos textos didáticos. Há uma série de textos educativos dentro da venda dos livros infantis, que são ideais para as leituras para crianças, pois não apenas pretendem dar bons exemplos de convivência, mas ensinar a importância do respeito para com outros seres humanos.

3. Narrar contos oralmente é uma maneira de interagir com crianças. Neste sentido, qual é a sua experiência?
- Sempre é uma experiência agradável e enriquecedora, sempre podemos aprender algo novo das crianças. Aprendo os diversos olhares que um conto tem para elas e suas perguntas me provocam ternura e alegria. Uma forma de ensinar coisas aos pequenos, é através dos contos para crianças. Quando alguém é criança, necessita que lhes contem as coisas de uma maneira divertida, didática, dinâmica. A criança não presta atenção à explicação formal sobre uma coisa, a criança necessita de algo diferente e os contos para crianças são uma ferramenta importantíssima e muito boa, para captar a atenção delas. Convidam-me a realizar contação de histórias em muitas escolas da região, em eventos culturais que envolvem às crianças, em oficinas literárias, em bibliotecas periféricas, nos bairros, enfim, quando se espalha a voz de meu trabalho é seguro que me chamem para seu eventos. Há contos para crianças, que são conhecidos de maneira mundial, como o são, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho, os Três Porquinhos, e há milhares que eu poderia seguir relacionando, que, entretanto, não vêm ao caso. Veja bem, além de todos esses contos para crianças, conhecidos de maneira mundial e contados por todos os pais a seus filhos, também há milhares e milhares de contos infantis que não são nada conhecidos, mas que são realmente bons.


4. É necessário ser ator, isto é, utilizar disfarces, fantoches, sons, luzes, elementos visuais, assim mesmo, manejar os efeitos de expressividade, como o tom, acentuação, vibração, volume da voz, movimentos corporais, entre outros, para fazer florescer o conto oral, ou o contador de histórias deve passar despercebido, isto é, não deve interpretar os diferentes personagens, mas ser o protagonista junto a eles?
-Quando realizo contação de histórias, não utilizo disfarces, apenas me limito a contá-los dando ênfase na entonação, o tom e os gestos são relevantes e presto muita atenção à reação das crianças. Surgem perguntas ao mesmo tempo, que vou listando e trato de responder com afeto para com a inocência de suas interrogações, em linguagem simples, clara, sem grandes enfeites, a cara descoberta e olhando para elas, nos olhos. Creio que definitivamente não se requer ser ator para realizar contação de histórias.


5. Os personagens viajam até os ouvidos dos meninos e das meninas, e dali, com fantásticos poderes, percorrem mundos fabulosos em suas mentes. As histórias revoam por todas as partes, as palavras soam e ressoam, brincam. Qual é seu método particular, já experimentado, sabendo que neste cenário você é contador de histórias, para fazer voar a imaginação dos pequenos?
- O único método que funciona com as crianças é a honestidade e a empatia que se produz. Isto é, nesse momento sou um deles, e também lhes deixo questões que os leva a participar.



6. Ensinar brincando, através de fábulas, adivinhações, lendas, contos, enfim, o contador de histórias é um narrador oral. Que informação tem você dos contadores de histórias no Chile, dos que vão aos Festivais Internacionais de Contação de Histórias? E é uma profissão que se pode aprender em oficinas de narrativas orais, e exportar como expoentes do Chile, ou nenhuma das anteriores?
- Penso que é uma vocação. Se não puder ensinar a partir dos genes, é impossível a um contador obter êxito. O público infantil não é um público fácil, não se deixa enganar.

7. Dizem que Carlos Genovese, ator, dramaturgo, narrador oral ou contador de histórias e docente, ex integrante do grupo teatral ICTUS de Santiago, (1960- 1964), autor de 20 obras de teatro estreadas, 4 obras infantis, que reside em Valparaíso desde 1995, é pioneiro da Narrativa Oral no Chile, fundador do primeiro gurpo de contadores de histórias de Santiago do Chile, em 1993. Participa você desta premiação - que, obviamente, não a deram seus pares/companheiros/colegas , - ou também compartilha esta fundação com Jorge Diaz? Ou tem outros nomes além dos que apresentamos?
- Entendo que é um ator que dedicou-se ao trabalho com a oralidade. Ele apresenta suas narrações em diversas partes do mundo e cobra por isso. O que eu realizo é uma vocação que pratico por amor, sem fins lucrativos. Pelo menos nesta região, que eu saiba, não pagam. Existem outros grupos: Professores do Pré, alguns escritores da capital, que utilizam a contação de histórias como uma estratégia que possa fomentar a leitura e a produção de textos nas bibliotecas. Tenho encontrado um nicho de trabalho ali, em especial em Santiago. Existem também outras escritoras chilenas criadoras de contos infantis, como: Maria Luisa Silva, Bernardina Muñoz, Valerie Moir, escritores como: Victor Carvajal, Manuel Peña Muñoz, Hector Hidalgo, porém não sei se todos eles realizam contação de histórias.

8. Finalizando, não quero deixar passar a oportunidade de perguntar a você pela experiencia, a etiqueta social que lhe deixou ter escrito para "A Ronda dos Sapos" no Diário El Sur de Concepción há poucos anos. E por que, hoje em dia, segundo seu conhecimento, seu saber, sua intuição, já não se edita o Suplemento La Gaceta del Sur? Tem algo a ver a Internet nisto, ou a troca de editor?
- "La Ronda de los Sapos", sem dúvida, foi uma experiência magnífica. Francamente, estimo que é uma péssima decisão do conselho editorial do Diário, e que não tem relação alguma com a profusão de páginas virtuais, é um espaço que ficou vazio, as crianças ainda perguntam pela Ronda de Los Sapos, os que me conhecem seguem entregando-me seus desenhos e cartas para que eu as leve ao Diário, é uma espécie de fantasma que todavia me persegue.




BIOGRAFIA

SADY HERNÁN OGALDE CÁRCAMO

Nasce em 17 de Junho de 1948 em Talcahuano, Chile. É assessor - colaborador do Diário Eletrônico "La Gaceta Del Biobio"; Coordenador do Colégio Regional de Periodístas; Condutor do Programa Cultural e de Entrevistas da Rádio Oceanía de Talcahuano; Designer artístico da Livraria Paulinas de Chile; Organizador e executor de atividades de Contadores de Histórias em Colégios e Escolas da Região Do BíoBío. Tem participado de Encontros de Escritores "Biblioteca Móvel de Talcahuano", em Eventos Culturais da Fundação "Um Teto para Chile", em oficinas de literatura infantil. É membro Ativo da Associação de Jornalistas do Chile. Escreveu para o Suplemento "La Ronda de los Sapos", da Gaceta del Diario, El Sur de Concepcíon.

PUBLICAÇÕES:
1998 - Obras de Teatro de Natal, Edições Paulinas, Chile
2003 - Contos Infantis Regionais, Fundação Álvarez Castilho, Chile.

PRÊMIOS:

2005- Primeiro lugar no 26º Concurso Artístico de Educação, Ilustre Cidadão de Talcahuano.

2005 - Prêmio Quarto Concurso Nacional "My vida y mi trabajo", Ministério do Trabalho.
2007 - Prêmio Reconhecimento do Colégio de Jornalistas.
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O PROTESTO DOS PEIXES


Aproveitando que no país se celebrava o mês do mar, os peixes e animais dos oceanos decidiram protestar porque a cada dia os homens e as cidades contaminavam mais e mais o mar.
Organizaram-se no fundo marinho e nomearam aos mais valentes, poderosos e resistentes para saírem a reclamar por essa injustiça.
Uma coluna deles, melhor dizendo, um cardume deles, saiu da superfície de um cais do porto de Talcahuano,com umas garrafas de água salgada nas costas para respirar (Isto haviam copiado dos homens-rãs e seus tubos de oxigênio).
Estando na superfície, o tubarão, que liderava o cardume, proferiu um pequeno discurso para pôr a todos de acordo com o que iriam fazer: - Amigos! Iremos à Administração do governo para falar com as autoridades, porém antes passaremos na Escola do Riacho "La Glória", para buscar os meninos e as meninas para que nos acompanhem.
Quando chegaram à escola, os meninos e as meninas estavam muito entusiasmados para acompanhar os seus amigos marítimos e o Diretor lhes disse:
- Que cada peixe e cada animal marinho faça par com algum menino - do riacho!


- Eu vou com o Lucho Medel! - disse a Cavalinha.


- Eu vou com Carmen Guerra! - disse o peixe-serra.
- Eu formarei par com Suzana Espina! - disse a Corvina.


- Vou com a Maria Helena! - disse a baleia.
- Viva! Eu os seguirei com Pepe Roca! - disse a foca.


E partiu a fila de meninos e meninas com os peixes e animais marinhos protestando pelas ruas do porto com faixas e cartazes, rumo ao centro da cidade, para que alguma autoridade os escutasse ou ajudasse. No caminho outros pares se formavam. Mário Marin ia conversando com o golfinho, Enrique Luza cantava com a Merluza e Joana Melado, que comia pão com margarina, ia acompanhada pela sardinha, Margarida Coronado caminhava mais atrás com o linguado,e na primeira fila, gritando a pleno pulmão, marchavam Ivan Nova, e sua amiga, a Pescada.
Assim gritando e cantando, chegaram até as autoridades.
- Senhor secretário! - disseram- viemos falar com o governador.
- Ah! como eu sinto, pois não está. Anda inaugurando um campo de futebol em outra cidade - respondeu o secretário.


- Está bem, muito obrigado! - responderam os manifestantes e foram ao prefeito.


- Senhor Secretário Municipal, queremos falar com o prefeito, porque o mar está muito contaminado, e prosseguem deixando lixo todos os dias - disseram em coro - Sinto muito - disse o Secretário Municipal- O prefeito está inaugurando um campeonato de futebol.


E assim os manifestantes das espécies marinhas e as crianças foram falar com o Governador Marítimo.
Ao chegarem ao Palácio do governo marítimo, o Peixe Espada, que ia com Lily Estrada, falou ao capitão:
- Senhor Capitão! O mar está muito contaminado, e repleto de lixo químico de todo tipo, a tal ponto que não podemos viver.
- Pois eu lamento muito - disse o capitão - porém, vocês têm que reclamar com as indústrias que despejam lixo na água. Além disso, elas não são as únicas que contaminam porque as casas também o fazem, os edifícios, os barcos e as cidades.


Os pequenos e os seres oceânicos, cansados e quase sem água do mar para respirarem, agradeceram ao Capitão por escutá-los e seguiram pelas ruas cantando e gritando para chamar a atenção de todos. Passaram pelas praças e as indústrias , porém em todas as partes lhes diziam que não podiam atendê-los, por estarem sempre muito ocupados.


Por fim, os habitantes dos mares voltaram às suas correntes marinhas, seus ramos e suas rochas, e as crianças às suas escolas, tristes e desolados porque não haviam conseguidos que os ouvissem e os ajudassem a encontrarem uma solução.


O mar recebeu as suas criaturas carinhosamente, porém bravo, porque ninguém quis escutar a seus filhos, e ainda continua sua raiva, sobretudo no inverno, quando mais agita suas águas com grandes ondas que obrigam os barcos a afundarem nos portos. Outras vezes atinge com força os riachos e cais e até ameaça com maremotos as cidades.
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ORIGINAL EM ESPANHOL  - ENTREVISTA REALIZADA NO CHILE 
REALIZAÇÃO: ROCÍO L´AMAR
TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS: MARCIANO VASQUES
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ROCÍO L´AMAR


Rocío L´Amar é correspondente e colaboradora de
PALAVRA FIANDEIRA no Chile
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MARCIANO VASQUES
Marciano Vasques é o fundador de PALAVRA FIANDEIRA

7 comentários:

  1. ES FANTÁSTICO, QUE LOS NIÑOS PUEDAN RELACIONARSE DIRECTAMENTE, CON LA PERSONA QUE LES NARRA LOS CUENTOS.

    AQUÍ EN ESPAÑA, HAY PERSONAS QUE SE DEDICAN A CONTAR CUENTOS A LOS NIÑOS EN DIRECTO.

    SE LES LLAMA CUENTACUENTOS.

    ME HA GUSTADO ESTA ENTREVISTA.

    UN ABRAZO A TODOS. Montserrat

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  2. Olá, Marciano Vasques. Fico muito feliz por escolher minha ilustração para figurar em seu blog. Obrigado e parabéns pelo trabalho! Abraços, Fabio Dudas.

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  3. impecable, como siempre, tu trabajo de traducción, estimado Marciano, mis felicitaciones, desde Chile, mi abrazobeso, Rocío

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  4. Fábio Dudas,
    Após uma pesquisa, compreendi que o seu desenho era o ideal. Sua arte ilustrando a abertura da matéria valorizou e participou do embelezamento de PALAVRA FIANDEIRA.Você que merece os Parabéns!
    Marciano Vasques

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  5. Rocío L´Amar,
    O trabalho de divulgação da arte e da cultura, que você realiza no Chile, divulgando seus valores e seus produtores culturais, só merece aplauso e dedicação. PALAVRA FIANDEIRA sempre abrirá suas páginas para você, e agradeço por tê-la como correspondente e colaboradora.
    Marciano Vasques

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  6. CUENTACUENTOS é o mesmo termo no Chile, onde foi realizada essa bela entrevista por Rocío L´Amar.
    Sady Ogalde é um excelente contador de histórias, que realiza o seu "ofício" com amor e dedicação. Sua arte de encantar aos pequenos deve ser aplaudida e divulgada.
    Um abraço,
    Marciano Vasques

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  7. muito legal o blog estou seguindo com alegria..
    Me visite irei amar vê-lo e tê-lo por perto

    Shalom

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