EDITORIAL

PALAVRA FIANDEIRA é um espaço essencialmente democrático, de liberdade de expressão, onde transitam diversas linguagens e diversos olhares, múltiplos olhares, um plural de opiniões e de dizeres. Aqui a palavra é um pássaro sem fronteiras. Aqui busca-se a difusão da poesia, da literatura e da arte, e a exposição do pensamento contemporâneo em suas diversas manifestações.
Embora obviamente não concorde necessariamente com todas as opiniões emitidas em suas edições, PALAVRA FIANDEIRA afirma-se como um espaço na blogosfera onde a palavra é privilegiada.

sábado, 17 de novembro de 2012

PALAVRA FIANDEIRA — 92




PALAVRA FIANDEIRA

REVISTA LITERÁRIA

Publicação digital de Literatura e Artes

ANO 4 —Nº92— 17 Novembro 2012
EDIÇÕES AOS SÁBADOS

NESTA EDIÇÃO:

MARCIANO VASQUES


Especialmente convidado para entrevistar: 
Marco Haurélio


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Desenho de Daniela Vasques
1.Quem é Marciano Vasques?
Alguém que não se desgruda de alguns valores e princípios, e acredita com firmeza que a arte pode aproximar as pessoas e tangenciar a possibilidade de reconstrução permanente de sociedades mais sensíveis, influenciando no ciclo cotidiano e na aspereza dos relacionamentos. Crê ainda na força mágica das letras e na fundação do ser para o mundo através do batismo poético. É alguém que teve uma infância privilegiada, na pobreza material, mas diante da riqueza do contato com os verdes eucaliptos e o azul das alvoradas e dos entardeceres, que ele soube contemplar, ao tempo em que foi  agraciado com a felicidade desenhada com nanquim.



2.Você nasceu em Santos, cidade fundada por Brás Cubas, personagem histórico que evoca um monumento de nossa literatura. Fale um pouco sobre isso.
Santos será sempre a evocação poética para mim, o chamamento para a literatura em sua pureza mais extrema. A cidade linda tem um mistério que não me abandona, que é o segredo da cortesia. Caminhar em maresia, estar diante da delicadeza de almas e vidas que se foram deixando seu rastro comovente nas histórias que podem ser narradas através da literatura é algo espantoso, que certamente mexe comigo. A lembrança dos trilhos e das manhãs douradas, da névoa ganhando os contornos de pessoas que chegavam e partiam, tudo isso me assombra e me resgata a cada dia. O pouquíssimo tempo que vivi em Santos foi o bastante para me marcar como alguém com segredos entesourados.

3.Marciano Vasques, numa época em que não havia a Internet e as dificuldades de comunicação eram bem maiores, você criou o boletim literário Churros, que extrapolou as fronteiras de nosso país. Qual o legado desta iniciativa para o escritor Marciano Vasques e para os que embarcaram nesta viagem?
Churros sinalizou algo imenso que se formou em minha infância, quando permanecia horas na terra do quintal desenhando mil capas de gibis e criando personagens. Quando fundei a publicação Churros, palavra com sentido duplo, no caso. Além do doce conhecido, que representa a doçura da poesia, em quaisquer de suas andanças pela alma, por mais rude que seja não pode ser desprovida da doçura, que lhe é essencial, e também o segundo significado, que é o caipira que deixa o seu pequeno mundo e vai para a cidade grande onde é alvo de gozação, de brincadeiras e de descaso. É um outro sentido da palavra, em Espanhol. E pois, com o boletim estava diante de personagens reais, o grande gibi da vida, os que velam pela grandeza do mundo. Churros irmanou-se ao movimento literário alternativo, do qual tanto me orgulho por ter participado. Guardo ainda hoje algumas cartas de leitores do Churros.
O boletim foi a minha primeira loucura, pois sacrifiquei a família, ao financiar sozinho, na gráfica, cada edição, além do dinheiro que gastava com correios. Como sempre fiz, publiquei com muito amor vários poetas apenas por conhecer pelo menos um de seus poemas. Por ter suaalmauniversal, Churros tornou-se querido e alvo de perplexidade por algunscríticosque, por serem medalhões cultuados, escreveram coisas estranhas em seus espaços na imprensa. E alguns escritores, pouquíssimos, ensinaram-me através de seus exemplos, que às vezes é melhor ficar com a literatura. Mas graças ao lema de CHURROS, "O poeta é um Pássaro sem Fronteiras", e também a Rosa dos Ventos, que indicava todas as direções, conheci pessoas extraordinárias e idealistas, como Rosemary Lopes Pereira, de acentuada doçura, e Zanoto, por quem viajei até Minas apenas para abraçá-lo, e também conheci poetas fecundos, de valorosa produção. O Movimento Literário Alternativo representou um momento de inflorescência da consciência de que só uma corrente de dedicação recíproca torna-se inquebrantável, e de que a poesia e as letras furam todos os bloqueios, para circular de acordo com a sua natureza, ou seja, a liberdade de espírito.

A rosa dos ventos, símbolo da publicação alternativa CHURROS


ALMAS BRILHANTES; Da galeria de amigos de Vasques, Rosemary Lopes Pereira

4.Poeta, contista, cronista, professor. Envolvimento total com a palavra escrita e falada. Quantos Marcianos cabem dentro de um Marciano Vasques?
Marciano é um nome que tem a criatividade do senhor Feliciano, que ligou duas coisas distintas para me nomear. Como nasci em Santos, quis ele que eu tivesse o nome de Mar azul... e por isso, escolheu a palavra ciano, que é um tipo de azul, e ao mesmo tempo juntou o ciano de seu próprio nome com o Mar de Marinha, minha mãe. Gosto sempre de contar essa história, que é a versão verdadeira, embora alguns bem sei ainda me considerem um tipo de alienígena, por meu suposto distanciamento de grupos e de movimentos.
Poeta, cronista, educador, homem... Somos um todo, uma complexidade universal ambulante. De um modo geral quase todos desprezam essa força que atua em cada um, e que nos põe diretamente em contato com a imensidão da coisas que são. Sempre é bom lembrar de Espinosa, e também de alguns escritores. Não estamos, em hipótese alguma, desamparados. E assim sou eu, todos dentro de um, não divisibilidade, pois aquele que se chora e se  ri, que espalha sua gargalhada e seu pranto solitário, é o mesmo que escreve, desenha, e se aventura na justa necessidade de ser.



5.Um de seus livros, A menina que esquecia de levar a fala Para a escola, tem um título instigante. É baseado em sua experiência como educador?
Pois é, na verdade esse título é de um conto que ganhou um concurso da Secretaria de Educação, em 1996, e posteriormente foi transformado em livro, pela audácia e perspectiva da editora, tornando-se uma obra trabalhada por psicólogos, assim como tomei conhecimento quando da minha primeira ida ao Rio de Janeiro. Assim, como Uma Dúzia de Meia de Bichinhos, que serviu de base num trabalho realizado com crianças, pela Doutora Rita Russo, da Universidade Metodista, esse livro é de fato utilizado por profissionais que lidam com questões assim.
Tem razão: é mesmo baseado em minha experiência e vivência como educador. Numa época em que as crianças estão tão agitadas e tagarelas, encontrei em minha trajetória na Educação, diversas meninas e também meninos caladinhos, introspectivos, fechados num mundo aparentemente impenetrável



6.Fale agora um pouquinho mais do Marciano Vasques poeta. Suas influências, referências, obras de cabeceira...
nos primórdios fui presenteado com os gibis, fui gibificado. Essa aventura enriqueceu a minha infância de tal forma que jamais consegui sequer pensar em me separar desse extraordinário mundo de nanquim. Depois, veio o cinema com sua força, e ter tido a oportunidade de ter visto na tela algumas obras, comoOs Brutos também Amam,Noites de Cabíria,Doutor Jivago(sai do cinema chorando, a minha sorte é que estava chuviscando em Sampa.  E pude caminhar nas calçadas disfarçado pelo chuvisco) e outras tantas... tornei-me um homem apreciador da arte do cinema. Referências literárias? Li diversos autores, como Henry Miller, passei pela fase de Ágatha Christie, li os autores latinos, como Mario Vargas Llosa e tantos outros, enfim, li bastante, e Jorge Amado, que me encantou com sua maneira de descrever a gente simples da Bahia. Alguns livros comoJubiabáretenho na memória, como se tivesse lido ontem. No mais, muita literatura infantil, sobretudo quando fui Professor Orientador de Sala de Leitura...  E também grandes poetas, como Eugênio de Andrade e outros. E com paixão de súbita felicidade li Clarice... Devo ter seguido o melhor exemplo, ler muito... Quem quer escrever deve ler muito.
Escrevi poemas na época do Churros, alguns cravejados de versos inesquecíveis para mim. Hoje sou um apaixonado pelo conto... Mas bem que um romance me atiça.

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Henry Miller e Eugênio de Andrade, leituras de Marciano Vasques


7.Como foi fazer um livro com a lendária escritora Tatiana Belinky, referência para todos nós que transitamos pela literatura infantil e juvenil?
É lindona. Quando a vi pela primeira vez, em 2001, num Seminário de Múltiplas linguagens da Literatura, a chamei de meu amor. Ela nunca se esqueceu disso. Quando a revi tempos depois, ela disse: é o barbudo, o meu amor. Muito serelepe e graciosa. Um encanto. Fazer o livro com ela foi uma das mais gratificantes experiências de minha vida. Foram momentos de felicidade indescritível estar ao seu lado naquela sala ouvindo as suas histórias e participando da seleção das fotos. Senti, a cada encontro, que ela estava muito feliz por esse livro que estava nascendo ali, em sua casa.

Numa tarde, enquanto a sua sobrinha - neta fazia um desenho dela no sofá, conversávamos e ríamos muito, pois é assim com ela, sempre foi. Depois, a sobrinha - neta esqueceu o desenho na mesinha de tampa de vidro, e eu, atualmente ladrão de flores, tratei de levar e pus no livro, para surpresa da Tatiana.
Tiramos muitas fotos, das quais, uma ou duas, sempre divulgo. Quando ela liga para mim de vez em quando, é impressionante quando digo alô. Reconhece de imediato a minha voz.
Foram dias de uma alegre experiência. E sempre na sala o lindão do cachorro Alf, protegendo a dona, claro.
Desenho da sobrinha-neta de Tatiana Belinky, no livro "Encontro com Tatiana Belinky"


8.Sua bibliografia é extensa e contempla vários gêneros. Então, vou, ardilosamente, pô-lo contra a parede. De todos os livros lançados, qual o favorito de Marciano Vasques?
Pergunta obviamente difícil. Todos são favoritos. Cada qual me traz uma alegria diversificada. Bem disse Borges, o livro é uma das formas de felicidade que a humanidade inventou, é mais ou menos isso que ele disse numa palestra em 1971.
Se fosse possível aqui falar de cada um, eu poderia expôr a felicidade que cada qual me trouxe: Rufina, pelas crianças da periferia, como uma menina dizendo que queria tanto ser a Rufina, a amizade e o contato espontâneo de cada criança com a personagem, desde a noite de lançamento no Memorial da América Latina, assim, comoUma dúzia de Meia de Bichinhos, em todos os lugares aonde vou, eUma Aventura na Casa Azul, pelo qual, recentemente, numa cidade onde estive, uma enxurrada de pequenos leitores querendo saber quem escreveu o bilhete para Vera Márcia... É, de fato, não tem mesmo um livro preferido.
Com a amiga Rufina, que inspirou o livro RUFINA, adorado pelas crianças.


Livro "Uma Aventura na Casa Azul" — Editora CORTEZ

9.Dois personagens seus, Rospo e Sapabela, são muito conhecidos de seus leitores. Ambos, em diálogos inteligentes, abordam variados assuntos, com uma filosofia muito peculiar, calcada na simplicidade. Fale um pouco mais desses queridos companheiros de jornada.

Rospo e sua amiga são originários de um jornal, o que me deixa muito feliz, pois isso me remete à infância quando lia as tiras dos quadrinhos, embora Rospo e Sapabela não sejam personagens de quadrinhos, por enquanto. Devo muito às tiras. Isso me lembra uma situação curiosa. Eu fazia uma revista mimeografada chamada Carolina, e caiu nas mãos do DOPS. Os homens ficaram furiosos, pois na capa estava escrito “Nove Tiras”...
Adorado pelas crianças, 
Rospo, um personagem com mensagem para os adultos, nas escolas infantis.
Mas então, o Rospo, a Colibrã (Mistura de Colibri com rã) e a Sapabela surgiram nas páginas do jornal GAZETA PENHENSE, para o público infantil, e as historinhas, em torno de mais de 300, foram trabalhadas por algumas professoras, de forma constante, e várias cartinhas começaram a chegar à redação. O diretor do Jornal entregou-me essas cartinhas, que eu guardo, como tudo que é precioso. Posteriormente, os personagens foram para o canal de TV da Rede Leste, de propriedade da Gazeta Penhense. Os bonecos foram feitos pelo amigo Beto dos Fantoches. Doutora Irene Serra ficou imediatamente apaixonada pelos sapos e os levou para a Internet, onde mais de uma centena de histórias foram publicadas, com ilustrações de Daniela Vasques, minha filha. Ocorre que os personagens aos poucos foram se tornando para adultos, embora continuassem e continuam sendo adorados pelas crianças, mas as histórias passaram a ser direcionadas para o público adulto.
Rospo e sua amiga, são profundamente comprometidos com os valores mais caros aos humanos, e são adeptos da liberdade de expressão e amantes da Filosofia. Querem resgatar algo muito precioso que é a conversa. Hoje, com mais de mil histórias publicadas, embora eu preserve a contagem do blogCasa Azul da Literatura, onde, até o momento, registrei apenas 840, eles seguem em frente, e na medida do possível vão demonstrando que tudo o que oprime o ser, tudo!, deverá ser combatido até ser erradicado da mente e das sociedades humanas, ou anfíbias.






10.Você lançará, em novembro, na Livraria Martins Fontes da Paulista, o livro O voo de Pégaso e outros mitos gregos (Volta e Meia). Nele, você reconta dez dos mais belos relatos da mitologia grega. Fale um pouco sobre esse projeto.
Esse projeto nasceu da necessidade de transmitir o pouco que sei e conheço a respeito da Mitologia, como forma de aproximar os humanos dos mais complexos labirintos da alma. Deuses não são inocentes, não estão à deriva, eles exercem sim o poder simbólico da mesma forma como ocorre nos contos de fadas e na maravilhosa literatura infantil, sendo que sempre me despertou a curiosidade,e essa não pode ficar sequer cochilando, esse passeio mágico, esse encontro entre Psiquê e Cinderela, entre Orfeu, os músicos de Brêmen eA cigarra e a Formiga. É uma coisa de fato fabulosa pois deságua nas fábulas. Isso tudo é para mim muito fascinante. Essas ligações ocorrem sim, nas mais distantes regiões, em todos os povos. Não são, como podem ser supostamente compreendidas, histórias da antiguidade, apenas. São para hoje, para serem lidas ou mentalmente vividas, diariamente, sem o sentido religioso, mas como o mais profundo simbolismo, que a literatura nos oferta, em sua eterna jovialidade, pela qual somos pobres em gratidão por conta de nossas vidas estarem mergulhadas no tempo da velocidade.
Pégaso é a minha nova alegria. Tão bonita, como o próprio livro.



11. A mitologia grega ainda está muito viva no nosso imaginário. Nos quadrinhos, cinema, literatura e até nas telenovelas, os seus motivos e arquétipos estão presentes. Nesse caleidoscópio, onde situar o novo livro de Marciano Vasques?
Numa esfera de delicadeza, onde um livro não acadêmico pode ser lido como um livro de pura literatura, como se estivéssemos diante de um romance fatiado em contos. Assim é oPégaso, um livro generoso, que pode sim iniciar o leitor nofantásticomundo da mitologia grega, e descobrir que o tempo não desbotou algo tão profundamente valioso, testemunha primeira das andanças da mente humana na história do pensamento. É para mim um livro apaixonante, como foi apaixonante escrevê-lo, e paixão sim, paixão pela aventura, pelos desatinos, pela loucura, pelos amores, pela doçura e pelos mistérios insondáveis, paixão: eis a herança maior na vida de todos.


12.Deixe aqui a sua mensagem final. Qual é a sua PALAVRA FIANDEIRA?
Alegria. Sempre! Alegria é o passaporte para a felicidade. Pois de tristeza nos basta. Viver intensamente a vida dentro de nossas possibilidades, isso nos faz auferir que a grande aventura da vida está na simplicidade, é dela que surgem as mais promissoras complexidades, que são traduzidas na Literatura e nas Artes, e assim nos tornamos cúmplices da mais grandiosa necessidade: Entregar-se à alegria, e isso é possível na produtividade, como nos ensinaram alguns mestres.




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PALAVRA FIANDEIRA
Ano IV
Publicação digital semanal
Literatura e Artes
Edições aos sábados
Edição 92 — 17 Novembro 2012
Edição Marciano Vasques
PALAVRA FIANDEIRA
Fundada pelo escritor Marciano Vasques

Agradecimentos especiais à MARCO HAURÉLIO, 
por ter aceito o convite para realizar a entrevista para esta edição.

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4 comentários:

  1. Grande Amigo, Marciano Vasques, a sua doçura e talento escondem a sua bravura e capacidade de ser forte, determinado e persistente.
    Sou seu fã, meu Amigo! Saiba da minha admiração não só pela sua obra, mas pela sua pessoa!
    Que você seja mais Feliz e tenha mais Sucesso!
    Forte e grato abraço, meu Amigo, pela sua Amizade de sempre!

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  2. Marciano, meu querido amigo. Depois de prolongada ausência somente hoje pude ler o desdobramento da entrevista que tive a honra de fazer. Parabéns pelas respostas, que emocionam até mesmo quem conhece a sua trajetória.

    Todos na Martins Fontes!

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  3. Mar-Ciano!

    Então é isso!
    Junção muito feliz, amigo querido!
    Estou feliz também por conhecer um pouco mais da sua vida, raízes literárias, produções, trajetória de vida, gostos, começo da carreira de escritor...Tudo isso recheado com uma pitada de simplicidade, emoção e grande sensibilidade que já tive a oportunidade de conhecer nessa alma pura de menino poeta que você é!
    Ciano, confesso que li a "conta-gotas" sua entrevista...cada dia um pouquinho, lia e relia, porque quis saborear cada palavra que você tão gostosamente colocou aqui!
    Amei e sempre que puder, vou reler com muito prazer, pra nunca esquecer sua essência - que também já conheço virtualmente, mas que sobra em ternura desdobrada para com todos nós seus amigos (até mesmo para com os mais distantes, como eu!).
    Quero parabenizá-lo, Ciano, dizendo sem medo de errar que você é dos escritores a quem eu tiro efusivamente todos os chapéus do mundo, por sua conhecida generosidade e sua literatura voltada para o universo infantil, que é fantástica quase que literalmente...e suas incontáveis personagens que o digam!
    Estou na torcida para que amanhã seja um dia muito abençoado pra você, sucesso com as Asas de Pégaso e que muitas histórias a mais possam ainda acontecer!
    Obrigada por você existir.
    Um grande a afetuoso abraço!

    Em tempo: se um romance lhe "atiça"...considere firmemente a ideia! Será um presente para nós, seus amigos, leitores e admiradores!

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  4. Um prazer enorme "rever" (e reaprender de) Marciano Vasques...

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