EDITORIAL

PALAVRA FIANDEIRA é um espaço essencialmente democrático, de liberdade de expressão, onde transitam diversas linguagens e diversos olhares, múltiplos olhares, um plural de opiniões e de dizeres. Aqui a palavra é um pássaro sem fronteiras. Aqui busca-se a difusão da poesia, da literatura e da arte, e a exposição do pensamento contemporâneo em suas diversas manifestações.
Embora obviamente não concorde necessariamente com todas as opiniões emitidas em suas edições, PALAVRA FIANDEIRA afirma-se como um espaço na blogosfera onde a palavra é privilegiada.

sábado, 12 de outubro de 2013

PALAVRA FIANDEIRA 137


Lá em cima do piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui eu



E não só meu coração, mas todo meu corpo 
fica um sorriso só

PALAVRA FIANDEIRA

ARTE, EDUCAÇÃO E LITERATURA
Divulgação Cultural

ANO 4 — 12 Outubro 2013
Edição 137

TANIA ANTUNES

1.Quem é Tania Antunes?
Sou professora de arte, contadora de histórias por profissão e por naturalidade, também sou mãe, gosto de dançar, cantar, brincar. Observo, espreito, sonho. E a cada dia aprendo que amar não tem limites.


2.É professora de Artes e Contadora de Histórias. Duas profissões que podem produzir o encantamento. Há momentos em que as duas se cruzam ou se enlaçam?
Sim no meu caso sim. Antes de tudo procuro deixar em evidência a oralidade e em algumas histórias eu gosto de acrescentar recurso. Levo a contação para dentro da sala de aula e levo para contação experimentos criativos. Arte e Contação são bem enlaçadas, sim.


3.Além de contadora, é enraizada na cultura dos povos que são; diga aos leitores da FIANDEIRA, quais foram as circunstâncias de sua infância, que a conduziram para a Tania Antunes que hoje emociona os pequenos e os adultos.
Minha avó contava histórias de medo de macaco, Malasartes e em casa sempre se fazia festas com violeiro e sanfoneiro. Minha mãe me levava Disquinho, aqueles coloridinhos (gostava bastante, mesmo). Meu pai cantava muito pra mim. São várias as poéticas que podem ter me afetado, Mary Poppins, Jeanne é um gênio. E Dona Emília, uma negra baiana (viva), com suas histórias da mocidade e suas canções.


4.Qual a sensação de seu coração nesse frutífero contato com as crianças, e os ouvintes de suas histórias?
É tremendamente mágico nas diferentes idades. Fico encantada com os olhares. E não só meu coração, mas todo meu corpo fica um sorriso só: Satisfeito, tranquilo.


5.Você está com uma boa agenda no SESI. Viaja sempre com seus grupos?

Estou em dois grupos muito interessantes o Deixa Que Eu Conto e o Bando Arteiros, e através de projetos estamos com uma agenda legal no SESI. 

Bando Arteiros


Grupo Deixa Que Eu Conto


6.Estive no SESI Birigui, no evento LITERATURA VIVA. Trago belas recordações. E você esteve lá, recentemente. Como foi a sua participação? Conte, gentilmente, sobre a sua passagem pela cidade de Birigui.
Quanto a Birigui, gosto muito de lá, é sempre muito bom trabalhar em Birigui e também no SESI em geral.



7.Aprecia, naturalmente, a Literatura Infantil. Tem alguma obra de sua infância que possa ter sido uma contribuição marcante na formação da sua alma poética?
Não tinha livros em casa, pela escola conheci Meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos, e que me emociona até hoje e me lembro bem que minha mãe lia HQ: Bolota, Brotoeja. Meu pai lia revistas de cinema e fotonovelas. Isso foi marcante.




8.Qual a importância do contador de histórias no surgimento da era tecnológica?
É de grande valia, o contador de história contribui com a preservação da cultura popular, que, nos ajuda a identificar nossa própria identidade e mais questões emocionais. Contrapondo com o lado mais técnico que é o da tecnologia. “Conhece-te a ti mesmo!”


9.Proliferam-se os Festivais de Contadores de Histórias. Isso sinaliza que o Brasil é um país que valoriza, desde que incentivado, os seus artistas? Ou, ainda, seria a firmação de um gosto popular? A que atribui tal proliferação?
Sim vários encontros acontecendo e realmente existe um BUUM sobre o contar e ouvir histórias. Acredito na necessidade afetiva, e essa prática de ouvir e contar histórias faz isso muito bem. Ainda vejo a falta de apoio financeiro.



10.Você tem um grupo. Intitulado “Deixa que eu conto”. Poderia, por favor, nos contar algo sobre ele?
Deixa Que Eu Conto iniciou-se na sala de aula e depois veio o grupo unindo contos e cantigas. Temos dois espetáculos: “histórias Imaginárias” e Histórias de Macaco”, onde tem recursos cênico e musicais. Tenho um trabalho solo com a contação e com oficinas e palestras sobre a Arte de Contar e Ouvir Histórias”.



Tudo é pensado com carinho sem subestimar o ouvinte independente de sua idade.
11.Estudou Artes Plásticas. Exerce a profissão de Pintora? Dedica-se também às Artes Plásticas? Além de ser professora de Artes, certamente.
Não exerço as Artes Plásticas, às vezes brinco apenas.



12.Deixe aqui a sua mensagem final. Qual a sua PALAVRA FIANDEIRA?
Peça licença ao dia, sua história começa ali. Salve, salve.




PALAVRA FIANDEIRA

Publicação digital semanal 
de divulgação literária e artística
Ano 4 —Edição 137
Edição TANIA ANTUNES

PALAVRA FIANDEIRA:
Fundada pelo escritor Marciano Vasques



4 comentários:

  1. parabéns para essa grande artista que um dia tive a grande satisfação de conhecer( e fotografar) pessoalmente , não escutei as suas histórias,mas, trocamos ideias e "estórias" e vida que seguramente ficaram em minha vida como uma lembrança de Luz!

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  2. Tania Antunes ,eu a conheci em um encontro de contadores de historias em SBO.mas nao tivemos muito contatos,mas depois pela internet acabei conhecendo melhor o trabalho dela e vi que temos muito em comum .
    ela tem um gnomo que me apaixonei por ele rsrs
    olha tania antunes nao é 10 e nem tao pouco 100 ela é 1000.sucessos Tania ,ser seu amigo é um previlegio .obrigado amigo Marciano Vasques pela escolha mais do que merecida

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  3. Tânia Antunes é uma grande artista, e como contadora de histórias é perfeita, com recursos ou simplesmente com as palavras ela abre caminhos para o desenvolver da nossa imaginação. Parabéns.

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  4. Tânia Antunes, é uma excelente artista.
    Conheço seus trabalhos, não somente como a artista, mais também como a excelente professora que é.
    Cada oportunidade que tenho de acompanhar seus trabalhos é enriquecedor. O teatro, a música, as histórias, tudo!
    Sua histórias nos levam para um novo mundo, estimula nossa imaginação.
    Estar ao lado dessa pessoinha é muito bom, sinto-me privilegiada.
    Parabéns pelo trabalho maravilhoso que faz!

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