EDITORIAL

PALAVRA FIANDEIRA é um espaço essencialmente democrático, de liberdade de expressão, onde transitam diversas linguagens e diversos olhares, múltiplos olhares, um plural de opiniões e de dizeres. Aqui a palavra é um pássaro sem fronteiras. Aqui busca-se a difusão da poesia, da literatura e da arte, e a exposição do pensamento contemporâneo em suas diversas manifestações.
Embora obviamente não concorde necessariamente com todas as opiniões emitidas em suas edições, PALAVRA FIANDEIRA afirma-se como um espaço na blogosfera onde a palavra é privilegiada.

sábado, 31 de dezembro de 2011

PALAVRA FIANDEIRA — 66

Foto de Roberto Machado Alves
Cena Urbana
MARÍLIA CHARTUNE TEIXEIRA 
PALAVRA FIANDEIRA
REVISTA DE LITERATURA
REVISTA DIGITAL LITERÁRIA
31/12/2011
ANO 3 — Nº 66
EDIÇÃO DA VIRADA
31 de Dezembro de 2011

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CONVIDADOS:

ROBERTO MACHADO ALVES
AKIRA YAMASAKI
ANA COELI
EDSON GABRIEL GARCIA
ESCOBAR FRANELAS
LTERESA MENDONÇA
MÁRCIA SZÉLIGA
 MARÍLIA CHARTUNE
NIL MEDEIROS
JÉSSICA LIMA
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Roberto Machado Alves
Roberto Machado Alves
Arte da fotografia de ROBERTO MACHADO ALVES 
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Arte da pintura de MARÍLIA CHARTUNE TEIXEIRA
    

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Marília Chartune é artista plástica

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POEMA PARA CLARICE

Clarice, filha querida


quando em sua boca se ausentar
a doçura da manhã que se perdeu
nos atalhos apressados do chegar


e em seus cabelos mutantes pousar
o silencio de pássaros que partiram
para sempre, para não mais voltar


por favor, quando chegar esse dia
não deixe que a amargura prevaleça
não deixe que a dor vença a alegria


hoje e sempre, feliz aniversário!


Akira – 19/12/2011.

AKIRA YAMASAKI



AKIRA YAMASAKI é poeta e ativista cultural

UM BRINDE A VIDA


Mais um ano se passou. A vida segue seu rumo com meus caminhos quase sempre tortuosos, cheios de curvas, esquinas e pedras que vou recolhendo uma a uma; às vezes, são tão pesadas que não há como retirá-las; só me resta buscar força e energia para contorná-las; outras são leves como a brisa e logo somem sem deixar vestígios. À noite, caminho nas estrelas e sinto o rastro de sua luz azul, tocando suavemente meu rosto e me permite sonhar. Ao longo da estrada, encontro setas que se cruzam. Qual deles seguir?Busco os caminhos iluminados pelo sol, percebo que retas paralelas podem se encontrar no infinito!
Sinto o sagrado da vida em todos os seres, que vibram ao suave toque dos raios de sol que se repartem em prismas de arco-íris, carregados de encantos e magia, renovando a esperança de viver: basta traçar a rota na cartografia vida e trilhar o reto caminho.
Este foi um ano de tempestades e mudanças; dores e alegrias se mesclaram, mas também de grande aprendizado, de conhecer pessoas maravilhosas capazes de criar laços de amizades incríveis; apesar da distância se fazem presentes em nossa vida e em nosso coração. Foi também um ano de presentes preciosos, pois a vida em sua misteriosa trama teceu laços fraternos de amor, renovando o brilho e a alegria em meu coração e se fez “Onda”: nasceu Nalu! Desejo que este novo ano, a luz do amor e da compaixão por todos os seres, brilhe nos corações de todos os homens de bem: um brinde a vida! Feliz Ano Novo!

ANA COELI
Ana Coeli é poeta


CRONOS
Edson Gabriel Garcia

Desisto dessa luta insana
Na qual insisto todo dia.
De que vale a briga,
Reles intriga,
Que me imponho em vida,
Se sequer sei que deus é este..?

De manhã é bicho doméstico
Que brinca de infante...
De tarde é bicho de asa
Que se enrola em minha casa
E se mostra indiferente...
De noite é bicho desconhecido
Que turva os meus sentidos
Pelos, patas e garras,
Gárgula de olhos esbugalhados.

Eu desisto.
Me rendo.

Não sei quem é este inimigo
Que se apresenta dócil
Sem perigo
E em sua delicadeza
Se deixa fatiar em promessas levianas:
Horas, dias e semanas.
Servido em doses no cotidiano imediato
Faz bem e engana o palato.

Quem é este deus
Prolixo na semântica da felicidade
Que esconde a custo zero
A minha eternidade?

Quem é este benfeitor
De metafórico furor
Que aumenta meu passado
E esvazia meu futuro
Sem correção e sem juro?

Desisto,
Me entrego.

Como um suicida impotente,
De gravata e identidade
Tento meu intento
O invento do meu tempo...
Mas, qual um artista drummondiano
Percebo esta inutilidade:
A luta é vã, a briga é oca, o fim é o destino.

Só me resta miúdo,
Saber que passarei,
Curvar-me diante de Cronos, eu só,
Entregar-lhe os meus sentidos
E caminhar para o pó.

Sampa, dezembro 2011

EDSON GABRIEL GARCIA

Edson Gabriel com a escritora Regina Sormani.

EDSON GABRIEL GARCIA é escritor

AMÉRICÃ DRIIM


Era essa a escalação do Clube Esportivo Brasil - conhecido popularmente como Brasil de Itaguases - que venceu o campeonato varzeano de 2001: Uélintom no gol; Dêividi, Máquis, Istive e Uálissom na defesa. No meio-campo tínhamos Patríqui, Maiquissuel, Uóxintom e Xarles; no ataque, Pôu e Bóbi.
O banco de reservas tinha ainda, Mixaéu, Obra-iam, Vandaime, Jéqui, Ó-Niu, Maicom e Máique. O técnico era o saudoso Frânqui Richardiçom.
À esquerda, na foto, vemos o roupeiro; no canto direito o massagista...

ESCOBAR FRANELAS
AUTORETRATO 5

ANTES DO EVANESCER

Escobar Franelas é escritor e artista performático

Descobrindo o Ano Novo



Como conseguiu apenas em uma semana encardi os pés desta maneira os cabelos precisa ser esfregado duas vezes tamanha sujeira. Desconfio que não toma banho direito.
Madrinha tava certa quando ia tomar banho ficava olhando o chuveiro de lata cheio de furos que o pai furou todos do mesmo tamanho gostava de ficar olhando a água cair, admirava como pode o pai ser tão esperto .E como tinha o tempo certo para sair do banho no momento em que pegava a bucha pronto tinha que sair o meu tempo tinha acabado.
O Natal já passou para que essa areação toda capais de arrancar até o coro do meu pé tanto que a senhora esfregou ,coloquei as mãos sobre a minha cabeça toda ensaboada pensei que tivesse feito buraco passou duas vezes sabão que tortura sentia na ora do enxague.
Hoje e véspera do Ano Novo vamos comemorar a entrada dele, fiz um lindo vestido para você cheio de figuras de morangos. Não vai falar nada tá pensando na morte da bezerra?
Desculpa madrinha Ano Novo não sei o que é isso não ! Isso me dá medo. Ano Novo? O que é isso?
Larga de ser boba menina esse ano vai acabar amanha já é um Novo Ano, vamos festejar o nascimento de mais um Ano e dar adeus a esse que vai morrer.
Então é por isso que os parentes de São Paulo não foram embora eles querem ver o Ano Novo nascer lá a onde eles moram não tem Ano Novo?
Ai minha Nossa Senhora! O Ano Novo e no mundo todo os pessoal de São Paulo estão de férias e gostam daqui da gente, e pode parar de fazer perguntas vamos o tempo do banho já passou
Que movimento estava a casa a mãe parecia uma Santa com o lenço na cabeça, vovó parecia um peru tinha tomado vinho por demais acabou tirando uma paia ali sentada na cadeira mesmo. As tias na beira do fogão o cheiro da comida sendo preparada invadia todos os cômodos.
As irmãs é as primas estavam trancadas no quarto com os cabelos cheios de papeis enrolados para ficarem bonitas.
O vovô era o mas animado desconfio que ele só ficou velho por fora ele sabia tudo que a gente pensava e sabia brincar ensina novas brincadeiras subia nas arvores fazia carrinhos com madeiras ganhei dele um caixotinho ele que fez uma belezura,ali na varanda os homens contando e cantando os seus causos. Os olhos do pai brilhavam feito esmeralda
A madrinha pediu para abrir a porta do guarda-roupa que tinha espelho, gostei do que vi o meu novo vestido cheios de morangos, os cabelos com duas fitas brilhantes,dei um abraço na madrinha sai correndo para varanda. O vovô falou que estava parecendo a Maricota uma moça que ela namorou antes de conhecer a vovó uma lindeza mas largou o vovó para casar com um fazendeiro ela gostava de coisas caras ele não podia dar. Sua avó pode ser ranheta mais sacudida o vovô falou logo riu em seguida. Tem um tantão de morangos esse vestido tudo aplumado mais o morango mais bonito e a Dona dele,não entendi o que o pai falou espero que não tenha caçoado de mim.
Engraçado estava feliz mais não conseguia parar de pensar no Ano Novo, Novo Ano passagem para uma vida nova.
Fui para o pomar para pensar melhor a minha cabeça parecia milho de pipoca estourando.
Encontrei com a Tia Dita recolhia os toucinhos e as linguiças estavam penduradas no varal poderia pergunta a ela as duvidas os anseios do Ano Novo ela é igual a madrinha boa demais muito religiosa tinha vergonha de confessar que nunca consegui rezar o terço inteiro o pai mesmo falou que não carecia de tantas bolinhas.
Resolvi seguir em frente, me desembrulhei assim que cheguei debaixo do pé de pêssego. Tenho medo do Novo não sei o que vai acontecer,olhei para cima as folhas dos pessegueiro Caim a amareladas, outras novas já estavam nascendo em seus galhos. O pássaro João de Barro construindo uma nova casa,bica da água sempre trazendo água pura lá da fonte tudo vai movendo. O pai não ficou parado quando a chuva derrubou a plantação de milho, começou tudo de novo adubando a terra e foi a melhor colheita neste ano. O vovó quando a Maricota não quis casar com ele não ficou se lamentando arrumou uma noiva nova apesar da vovó ser brava acho que ele se deu bem o cozido dela e para lá de bom cuida de tudo com um zelo que da gosto ainda ajuda o vovó na plantação de fumo. Todo ano a mãe pinta a casa sempre com nova cor passa a brocha nas paredes como se estivesse pintando um quadro. A madrinha quando vai costurar um novo vestido fica com o pano em cima da mesa faz um rabisco no papel pronto no final da tarde pode passar lá que esta feito mais um lindo vestido.
Então o Ano Novo é isso um livro novo em branco, as primeiras palavras que vou escrever nele A esperança de um mundo novo a onde todos possam viver com saúde, paz, sonhos a serem realizados que possamos sempre aprender uns com os outros que a gratidão esteja presente com as mãos dadas com a solidariedade,em nossos dias. Tudo isso existe sim! A onde encontrar? Uai! Basta prestar atenção na natureza e isso vai refletir na gente assim vamos percebê que esta logo ali dentro de nós a luz é o amor.
Ah! Não tem jeito não ! Tem que sair do velho para que o novo possa vir !!!
Feliz Ano Novo que cada dia seja sempre de renovação com amor no coração Viva viva viva! O ANO NOVO mais um viva bem alto VIVAAAAAAAAAAAAAAA!!!


LTERESA MENDONÇA

LTERESA MENDONÇA é atriz e escritora



Anjo Travesso


Minha tia que guarda papéis de bala
Acredita em anjos.
Sempre ouviu desde pequena
que Anjo da Guarda existia.


Então, bobinha ela,
com pacote de alpiste
e gaiola na mão,
esperou a noite inteira
e madrugada adentro,
acreditando que o Anjo viria
com suas asas brilhantes,
envolto em fantasia.


Mas qual foi sua surpresa
ao ver no céu as cortinas de nuvem abertas,
revelando dois olhos cintilantes
dizendo que por ela olhariam.


Enquanto o Anjo cansado
a essa hora já dormia.

Então minha tia que guarda papéis de bala
pediu aos olhos que iluminem,
como o céu de seu jardim,
também o sonho do danado,
para que ao raiar do dia
ele possa acordar mais animado
e enviar ao menos um recado
ou um sinal dizendo:

Sim, eu existo! E com amor a tudo protejo.

---- o ----


Eis que amanheceu o dia
e da nuvem rosa serena
o Anjo Travesso despertava.
Porém, ao esticar suas asas pequenas,
tentou voar e caiu.

Mas que pena! Vejam só!
Do alto do céu o Anjo despencou!


Daí que em uma vida terrena
sacudiu das asas a poeira,
e as raízes de suas penas
tratou de plantar.


Caminhou pelo mundo
com as próprias pernas
em busca de uma vida eterna.


Teve infância amena,
idade madura a duras penas
e uma velhice plena
mesmo sem as penas que perdeu.


Agora aquela nuvem acena
ao anjo que recolhe as penas
e nas asas se põe a costurar.


Com um sopro apenas
o anjo ganha novas asas e antenas.
Vai de novo voar!


Enquanto no ar da vida terrena
sobra ainda uma pena a pairar...

Minha tia que guarda papéis de bala
Recolhe a frágil pena e enfeita seu altar.


Diante de um anjo barroco,
fiel réplica de gesso,
ajoelha-se e faz uma oração
pelo Anjo Travesso que perdeu,
pois na gaiola não o prendeu.


(Já que anjo é livre
e não deve prender,
mas com ele tudo aprender
sobre voo e pouso,
sobre queda e ascensão.)

MÁRCIA SZÉLIGA


Ilustração da própria autora

Márcia Széliga é artista plástica e escritora



MANHÃS, TARDES, NOITES...


Manhãs de orvalho em flor!Trazes contigo, o suave toque do vento a me sussurrar poesias!
Trazes contigo, o doce som das melodias de sabiás e uirapurus, a me fazer sonhar com encantos e mágicos acordes matinais!
Trazes contigo, o antigo cheiro de infância, a me lembrar querências de menina.
Trazes contigo, o prazer do amor sincero, a me fazer feliz com o simples da vida.
Tardes ensolaradas de um azul anil!Trazes contigo, o bater de asas das libélulas. E com elas o som do meu pobre coração adolescente.
Trazes contigo, o farfalhar de folhas de outono, e assim me vejo a resgatar a adolescência apaixonada.
Trazes contigo, o belo por do sol, em que ficava embevecida com o intenso alaranjado do céu.
Trazes contigo, toda a maravilhosa sincronia de cores celestiais, a me encantar com estrelas brilhantes no horizonte.
Noites enluaradas!Trazes contigo, toda a paixão contida em meu infanto-adolescente e jovem coração de mulher, a me instigar desejos mais sutis.
Trazes contigo, a magia do sonhar com beijos apaixonados, que me fazem suspirar a todo instante.
Trazes contigo, o prazer do amor maduro, e com ele alguns sonhos desfeitos.
Trazes contigo, a alegria do viver a espera constante. Espera esta que só aumenta o meu querer, o sonhar, o suspirar...
Trazes contigo, a certeza de um tempo vivido, a me fazer querer dormir e acordar para recomeçar tudo de novo!
Manhãs...
Tardes...
Noites...


NIL MEDEIROS

Nil Medeiros é artista de múltiplas linguagens


Passos

Ando sem passos pelo quintal,
Num passeio calado
Pelo silêncio velado.
A terra fresca clama meus passos,
Meus pés descalços,
Sonha sentir meu compasso.
A terra virgem deseja meus pés,
Cura de suas feridas.

Criminosos pés meus,
Por onde andastes antes de mim?
Que terras maculastes, oh infames?
Fostes herói ou bandido, não sei...
Partiu e me abandonastes aqui
Navegante indócil,
Deixando imóvel este corpo
No insondável e misterioso silêncio
Dos becos, ruas e calçadas
Seguindo de trem para Auschwitz.

No quintal me debruço
Sem empecilhos ao sabor voluptuoso
Dos passos.
A brisa sussurra serpentinas carnavalescas,
Nelas se perdem meu pensamento.
Flores fazendo algazarra
Na invisibilidade do passeio sem pés.
Nas cores do avivamento
Apelos agudos de júbilo
Numa resistência obstinada
Em busca do riso perdido
No labirinto primaveril deste quintal.



PAULA IVONY LARANJEIRA

Paula Laranjeira é escritora

 
Estado de Espírito

Roberta gostava das festas de fim de ano. Beta, como era chamada, gostava do clima trazido pelas luzes do Natal espalhadas pela cidade e a leveza que emanava das pessoas.

Parecia para a garota de 14 anos que tudo era possível. O ar quente de seu país tropical acalentava, dava uma coisa boa por dentro. Época feliz, todos sorriam, desejavam, ficavam ansiosos. Era festa.

Abria cada presente com uma espontaneidade preciosa, nos olhos via-se a pressa para descobrir o que havia dentro de cada pacote. Abraçava os seus, fazia uma oração no Natal e sete pedidos do novo ano.

*

Já a Beta quando 25 anos sentia abraços pouco apertados e sorrisos pouco sinceros. Mas não foram as pessoas que mudaram, e sim, Roberta. Quando adulta, a menina nos traços percebia um mundo diferente daquele que seus olhos já foram capazes de enxergar. No mundo dos adultos as coisas não lhe pareciam tão belas quanto antes.
A verdade é que Beta cresceu e conheceu os problemas dos grandes. Não só os problemas, mas deparou-se com várias maneiras e faces do ser humano.

Conforme andava pelos dias, percorria um tempo que parecia não lhe pertencer, ao contrário dos seus 14 anos. Algo se perdeu com o cansaço do cotidiano e a convivência massante com seus semelhantes.
E as festas de fim de ano, que tanto gostava, tornaram-se normais para ela.

*

Reveillón, sua mãe cozinhava. No aconchego da casa tocava Beatles. O noticiário revelava um super-herói. As crianças riam de alguma coisa no quintal esperando a festa do último dia do ano. Por um instante, Roberta sentiu despertar.

*

À noite, enquanto os fogos coloriam o céu, Beta decidiu fazer os sete pedidos - costume que havia deixado de lado há alguns anos. “Eis que não é assim”, pensava. Numa época em que as pessoas se renovam, é preciso manter acesa a chama da fé, da esperança todos os dias.

Tudo estava dentro dela. Levantou-se e foi dividir um panettone com sua mãe. 


JÉSSICA LIMA 



Jéssica Lima é Publicitária
 




PALAVRA FIANDEIRA 
Publicação virtual/digital de literatura e artes 
Fundada pelo escritor Marciano Vasques 

3 comentários:

  1. Marciano, meu querido amigo. Que prazer fazer parte dessa seleta que tu elegeu com esmero, argúcia e muito, mas muito talento mesmo.
    Nas crônicas poéticas de L. Teresa Mendonça, Nil Medeiros, Jéssica Lima e Ana Coeli, quanta cor, quanta sutileza, quanto olhar dedicado à beleza!
    Outro olhar igualmente belo, o de Roberto Machado Alves, com seus instantâneos inspirados. Assim como inspirada estava Marília Chartune, com sua tela de cores vivazes e muita vibração tátil.
    De Akira Yamasaki não posso falar, qualquer elogio é pleonasmo. Assim como é redundância falar do bela "extasia" grega ofertada Edson Gabriel Garcia.
    E, por último, agradeço pelas companhias solares de Márcia Széliga, com seu "poema-pássaro", e Paula Ivony Laranjeira, com seu "poema-cristal".
    Posso falar que estou fechando 2011 em boníssima companhia, por obra e artimanha tua, Marciano Vasques.
    Axé!

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  2. Marciano, meu compadre
    Graças a voce começo 2012 com o pé direito, com direito a um gol de letra logo no primeiro minuto do jogo do ano e com um pé de esperança plantado no seu pomar de palavras fiandeiras e de letras, imagens e cores maiores.
    Graças a voce começo o ano honrado, comovido, emocionado e agradecido por colocar-me em tão boa e talentosa companhia no seu time de craques fora de série, onde sem falsa modéstia não faço por merecer um lugar.
    Um baita abraço comovido do Akira.

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  3. Benditos são os Amigos dos mesmos passos, sonhos e lutas! Maravilhosos são aqueles que na caminhada se tornam nossos Irmãos, como você, meu Amigo e Escritor Marciano Vasques! Hoje, acordei num sábado nublado de inverno em Mogi das Cruzes e, para minha surpresa, como um padeiro espiritual a PALAVRA FIANDEIRA me oferecia a minha entrevista, com perguntas inteligentes e uma diagramação maravilhosa em destaque.
    Muito obrigado, meu Amigo de estrada e propósitos! Que a Felicidade seja sempre a sua melhor companheira, MEU IRMÃO!

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