PALAVRA FIANDEIRA
REVISTA LITERÁRIA
Publicação digital de Literatura e Artes
ANO 4 —Nº89 — 27/OUTUBRO/2012
EDIÇÕES AOS SÁBADOS
NESTA EDIÇÃO:
MARIA DAS GRAÇAS LACERDA
©
1.Quem
é Maria das Graças Lacerda?
Sou
uma
professora
sul
mineira
que
ama
o
Conhecimento,
luta
pela
Educação
e
é
apaixonada
pelo
Ser
humano.
2.O
que são “Os botões de madrepérola”?
“Os
Botões
de
Madrepérola”
foi
o
nome
que
escolhi
para
dar
título
a
meu
blog
educacional,
onde
posto
meus
Projetos,
Planos
de
aula
e
Poemas
de
minha
autoria
bem
como
também
de
outros
poetas,
incluindo
o
grande
Marciano
Vasques.
O
nome
foi
escolhido
porque,
para
mim,
cada
educando,
cada
aluno
é,
ao
mesmo
tempo,
uma
pérola — e
a
mais
preciosa,
a
mãe
de
todas,
a
madrepérola.
E
botões,
porque
vivi
minha
infância
rodeada
deles
...multicoloridos,
bonitos,
acetinados,
nacarados,brilhantes!
Meu
aluno
é
assim
aos
meus
olhos.
©
3.Sua
vida é dedicada à Educação. É gerenciadora de Projetos
Educacionais, com várias tributos em sua formação. Poderia nos
traçar de forma sucinta o panorama contemporâneo da educação em
nosso país, privilegiando em sua reposta, o que, no seu
entendimento, está faltando?
Particularmente,
eu
acredito
na
Educação.
Vejo
com
otimismo,
mas
também
com
o
pé
no
chão
o
panorama
atual
da
educação
em
nosso
país.
A
situação
nesse
quadro
atual,
em
minha
opinião,
é
ambígua
e
nebulosa.
O
Brasil
alcançou
grandes
avanços
muito
importantes
nessas
últimas
décadas,
mas
ainda
há
muito
para
ser
feito
(em
todas
as
vertentes)!
São
muitos
os
desafios
que
deverão
ser
enfrentados
pelos
que
estão
no
poder:
hoje,
muitas
decisões
são
tomadas
por
eles
sem
que
estruturas
essenciais
e
básicas
tenham
sido
implementadas!
Desse
modo,
os
profissionais
da
Educação
acabam
por
se
sentir
andando
na
contramão
do
ensino!
A
sociedade
(e
aqui
incluo
família,
Ongs,
igrejas,
comunidades,
empresas...)
também
pode
fazer
muito
(e
faz!);
porém,
uma
atuação
firme
e
efetiva,
com
tomadas
de
decisão
sérias
e
mais
humanas
-
desses
mesmos
que
estão
no
poder
– faz-se
urgente
e
imprescindível!
Não
obstante
essa
realidade,
deparamos
com
esta,
antagônica:
temos
que
preparar
nossos
alunos
para
um
mundo
diferente,
um
futuro,
um
universo
cujos
contornos
nós
desconhecemos!
Sim,
precisamos
(re)inventar
um
futuro
para
eles.
Ensiná-los
a
ter
visão,
autonomia,
ser
competentes
e
resolver
problemas
sociais...Mas
será
que
a
Educação
brasileira
está
conseguindo
alcançar
essas
metas
que
está
propondo?
Minha
resposta
é:
ainda
não.
Vejo
os
professores
aturdidos,
angustiados,
com
muitas
cobranças
e
falta
de
reconhecimento
pelo
seu
trabalho.
Ele
deseja
ensinar!
Não
somente
conhecimentos
escolares,
mas
conhecimentos
de
vida,
ajudar
seu
aluno
a
encontrar
as
saídas
necessárias,
mas
seu
clamor
-
surdo
-
infelizmente
ainda
não
está
sendo
ouvido,
pois
inclusive
ele,
o
professor,
também
está
buscando
respostas
para
si
e
para
a
educação!
Então,
só
lhe
resta
continuar
lutando.
E
ter
esperanças.
Não
perder
o
brilho
dos
olhos
jamais.
©
4.Qual
a real importância das fábulas na formação e no crescimento da
criança?
Ah,
é
tudo.
As
fábulas
oferecem
ao
mundo
infantil
modelos
e
papéis
a
serem
seguidos.
É
indiscutível
o
valor
pedagógico
e
didático
das
fábulas
e
sua
utilização
na
formação
de
valores
nas
crianças
(enquanto
entrada
para
o
imaginário,
a
fantasia
e
sua
função
de
saída
para
o
mundo
real).
A
fábula,
além
de
levar
alegria
ao
coração
da
criança, cumpre
bem
seu
papel
de
transmitir,
construir
e
reconstruir
conhecimentos.
5.Acredita
que
numa
época
tão
tecnológica,
pautada
pela
velocidade,
é
a
Poesia
ainda
necessária?
Por
quê?
A
Poesia
não
está
abandonada!
Ainda
que
diante
desse
mundo
onde
o
avanço
tecnológico
já
se
instalou
definitivamente,
é
importante
a
criança,
o
jovem
e
até
mesmo
o
adulto
ter
sempre
oportunidade
de
ler
e
também
construir
os
seus
próprios
poemas,
conhecer
autores
consagrados
de
nossa
literatura.
E
para
isso,
nós
professores
precisamos
trabalhar
com
projetos.
Elaborei
para
esses
dois
últimos
meses
do
ano
letivo
o
Projeto
Poetas
da
Escola
– versos
para
brincar
e
sorrir.
Um
dos
objetivos
desse
projeto
é
justamente
que
a
criança
possa
perceber
que
a
beleza
de
um
verso
está
em
sua
fórmula
mágica
de
encantar
e
seduzir
com
palavras.
Em
minha
opinião,
os
alunos
precisam
urgentemente
reaprender
a
olhar
o
mundo
e
as
coisas
com
olhos
poéticos!
©
6.Mora
em Pouso Alegre, de que forma e com qual intensidade a cidade, o
lugar onde se vive, faz parte do Ser?
A
cidade
onde
nascemos
,
e
mais
precisamente
onde
vivemos
e
passamos
a
maior
parte
de
nossas
vidas
é
muito
importante;
diria
até
que
seria
o
pilar
de
nossa
construção
como
Seres
humanos
e
como
cidadãos.
É
nesta
cidade
que
os
costumes
locais,
suas
tradições
e
toda
sua
história
desde
os
seus
primórdios
infiltram-se
de
modo
tão
profundo
e
arraigante
em
nossas
vidas,
que
nos
fazem
ser
o
que
somos
hoje:
construímos
nossa
história
lado
a
lado
com
a
história
de
vida
do
lugar
onde
vivemos.
7.Não
só as cartas, mas você valoriza tudo o que merece e precisa ser
preservado no coração e na alma das pessoas, mesmo que apenas na
memória. Como foi a sua infância?
Minha
infância
foi
maravilhosa!
Não
tinha
luxos,
nem
vaidades
mundanas,
mas
não
me
faltava
nada.
Principalmente
os
livros,
revistas
e
jornais.
Morava
em
uma
cidadezinha
pacata,
e
minha
mãe
ensinou-me
a
ler
aos
cinco
anos
de
idade.
Fazia
coleção,
com
meus
irmãos
e
meus
primos,
das
HQs
Walt
Disney,
recortávamos
o
“Amigo
da
Onça”
dos
jornais
e
inventávamos
lindas
situações!
Havia
o
dia
da
“Troca”:
todos
levavam
suas
revistas
já
lidas
para
tocar
e
um
intermediador
era
o
responsável
pela
ordem
e
sucesso
da
festa.
Nesse
dia,
valia
tudo:
batizado
de
gatos
e
bonecas,
era
maravilhoso
e
tudo
saía
a
contento!
Fingíamos
dar
livros
para
as
bonecas
e
os
gatos,
porque
eles
precisavam
ficar
inteligentes,
como
nós...rs.
Eles
possuíam
nome
e
sobrenome,
que
lhes
conferiam
ares
de
pompa,
igualzinho
como
no
cartório
de
nosso
tio
escrivão!
As
cartas
vieram
depois,
na
adolescência,
e,
se
pudesse
tê-las
guardado
todas
(faço
hoje
uma
brincadeira),
precisaria
de
um
cômodo
enorme
de
minha
casa,
só
para
acondicioná-las!
E
foram
cartas
as
responsáveis
pelo
Projeto
Lexicoterapia
– Adormecer
e
Acordar
Palavras:
Correspondência,
de
Bartolomeu
Campos
de
Queirós.
Decididamente,
o
ser
humano
não
pode
esquecer
sua
história,
suas
raízes,
suas
memórias,
nunca.
©
8.Não
creio que haja um compartimento isolado no Ser e também somos
frutos, resultado de todas as vivências, e das leituras. Como atua
em você, ou qual influência recebeu de suas leituras, ou, quais
livros de fato influenciaram a sua forma de Ser?
Sim,
como
um
todo,
somos
frutos
de
nossas
leituras
e
vivências.
Conforme
relatei
no
item
sete,
os
livros
de
histórias
infantis
povoaram
minha
infância,
assim
como
os
jornais
e
revistas
da
época,
nos
idos
de
1960.
Livros
didáticos
eram
lidos
na
escola
e
repassados
para
amiguinhos
imaginários
e
reais
em
casa,
e
ai
de
quem
não
ouvisse
a
história
do
início
ao
fim!
E
comecei
também
muito
cedo
a
rabiscar
poemas,
chegando
a
ter
um
acervo
pessoal
de
quase
quinhentos
poemas
escritos.
Claro
que
não
publiquei
e
muito
menos
guardei
esses
poemas,
que
a
meu
ver
eram
pueris
e
sem
valor.
Eram
coisas
de
juventude
e
não
dei
muita
atenção
a
eles.
Os
livros
que
influenciaram
minha
forma
de
Ser
foram
todos
os
que
transmitissem
algo
positivo
(na
adolescência),
os
romances
brasileiros
e
alguns
estrangeiros
(na
juventude)
e
mais
tardiamente,
a
Bíblia,
a
Palavra
de
Deus.
Na
juventude,
houve
um
tempo
em
que
ia
a
livrarias
comprar
livros,
e
não
havia
um
que
já
não
tivesse
lido!
Portanto,
posso
dizer
que
sou
das
letras
e
das
literaturas
desde
a
mais
tenra
idade!
9.Além
de blogueira, está na Rede Social. O que pensa da Rede? Ela
realmente revolucionou a forma como a humanidade se comunica, etc, ou
tudo isso é passageiro?
Sim,
acho
que
as
Redes
Sociais,
de
modo
geral,
são
um
bem
patrimonial
que
a
humanidade
adquiriu,
para
diversos
fins.
Porém,
tenho
minha
admiração
mas
também
minhas
restrições
com
as
redes
sociais.
Como
em
todas
as
situações
em
que
o
ser
humano
venha
a
se
expor
publicamente,
só
tenho
duas
palavras
de
recomendação:
bom-senso
e
sabedoria.
O
Facebook
é
uma
excelente
ferramenta
para
construir
amizades,
travar
contatos
para
seus
negócios,
alerta
para
publicações
de
livros,
ofertas
de
serviços
e
tantos
outros.
Estatísticas
comprovam
que
o
Face
é
a
rede
que
mais
cresce
no
Brasil
e
não
creio
que
possa
ser
passageira.
É
uma
ferramenta,
e
como
tal,
deve
continuar.
Cada
indivíduo
com
seu
perfil
e
sua
contribuição.
©
10.Pergunta
já datada, mas ainda válida: O livro de papel está com os dias
contados?
De
modo
algum!
O
livro
de
papel
não
terá
jamais
seus
dias
contados!
Ele
ainda
continua
no
mesmo
patamar
onde
sempre
esteve:
nas
livrarias,
nas
bibliotecas,
nas
escolas,
em
algumas
casas,
para
nossa
felicidade!...
E
mais
ainda:
nas
mentes
e
nos
corações
de
grandes
escritores
e
poetas,
em
forma
embrionária,
como
Marciano
Vasques
e
tantas
cabeças
pensantes
deste
país
e
do
mundo
inteiro.
O
livro
lido
na
tela
do
computador
também
tem
seu
valor
inegável,
mas
nada
supera
a
emoção
que
desperta
a
leitura
feita
num
livro
de
papel!
Manusear,
tatear,
sentir
o
cheiro
das
folhas...
não
tem
preço.
11.Já
pensou em escrever um livro, e caso pretenda fazê-lo, qual seria o
seu projeto? Um livro de Poemas, um livro didático? Um... Pode,
gentilmente, falar sobre isso para a Fiandeira?
Sim,
sempre
pensei
em
escrever
algo
que
pudesse
realmente
fazer
alguma
diferença,
porém,
nunca
me
dispus
a
ir
de
encontro
a
esse
desejo,
por
considerar
cedo
demais.
Após
esse
Projeto
– Lexicoterapia,
que
será
entregue
na
forma
de
TCC
de
pós-graduação,
desejaria
vê-lo
transformado
em
um
livro,
pois
trata-se
de
apontar
soluções
para
a
indisciplina
e
a
não-violência
nas
escolas.
©
12.Deixe
aqui a sua mensagem final. Qual é a sua PALAVRA FIANDEIRA?
“A
literatura,
apesar
de
ser
uma
adequação
da
realidade,
uma
reinvenção
do
mundo,
é
mais
certeira
e
nutre
mais
do
que
a
educação
formal.
Por
isso,
ela
desafia
os
parâmetros
das
sociedades
organizadas
e
é,
ao
mesmo
tempo,
um
espelho,
uma
forja
e
uma
nave.
E
para
quem
nasceu
ilha,
a
nave,
sobretudo,
é
imprescindível.”
Magaly
García
Ramis,
Porto
Rico,
1992.
Muito
grata!
©
PALAVRA FIANDEIRA
Publicação digital semanal de Literatura e Artes
Edições aos sábados
Edição 89 — MARIA DAS GRAÇAS LACERDA
PALAVRA FIANDEIRA:
ANO 4 —Edição 89
Fundada pelo escritor Marciano Vasques
Olá, Ciano, meu amigo muito querido e admirado!
ResponderExcluirQuero mais uma vez agradecer a honra do convite para participar desta entrevista, que me deixou muito feliz, pois nesses momentos de reflexão é que constatamos alguns conhecimentos e saberes que não suspeitaríamos que já tivéssemos, a não ser através de um questionamento como é o da PALAVRA FIANDEIRA, uma revista de classe!
Muito grata pela oportunidade!
Um grande abraço, meu excelente escritor!
Feliz sábado "fiandeiro" e uma semana abençoada para você!!!
Oi Graça querida. Amei a entrevista! Vc sabe que sou super fã da sua luta e do seu projeto!
ResponderExcluirAdorei!
bj
Beta
Graça,
ResponderExcluiré com louvor que lhe parabenizo.Fico feliz em continuar acreditando,também através de tuas declarações, que há muitos profissionais comprometidos com a educação brasileira e mais, sendo atuantes e modificadores de realidades funestas.
Aplaudo tua admirável participação nesta entrevista.
Abraços festivos,
Calu
Estou gratificado pela oportunidade de conhecer um pouco mais desta maravilhosa professora. Por saber um pouco mais de sua intenção com a educação...
ResponderExcluirParabéns!!! Ótima entrevista.
Edson Carmo
Caro Marciano Vasques.... bom sábado e de resto, ótimo final de semana. Não conhecia seu blog. Conheço-o agora!
ResponderExcluirQual a melhor maneira de conhecer um blog, senão pelas pérolas que ele gera?
Nesse caso, seu blog gerou uma pérola de ecantamento, de doçura, de carinho ao tratar o Ser humano.
É essa pessoa doce, essa professora, educadora, foramdora de pérolas, excelente pessoa e dona de um talento imenso para tratar o Ser humano.
Li toda a entrevista, muito bem formulada e muito bem respondida. Aliás, as respostas não foram nenhuma surpresa. Já conheço a Maria das Graças por esse mundo virtual. Espero conhecê-la, um dia, pelo mundo real, numa visita à minha querida Pouso Alegre.
Parabéns ao entrevistador, parabéns pela entrevista e parabéns pela entrevistada.
Contem sempre com minhas visitas e com meu carinho e admiração.
Sou pessoa simples que se emociona em conhecer grandes talentos...
Boa noite!
ResponderExcluirEm primeiro lugar devo apresentar-me:
Sou Lu Cavichioli, amiga, fã e admiradora de Graça Lacerda.
Nos conhecemos na blogosfera mediante um texto escrito por ela e que narrava um pouco de sua terra - As Minas Gerais.
Nesse texto, a Graça falava de momentos familiares,incluindo um pouco da culinária mineira e das riquezas locais.
Esse texto alavancou nossa amizade que dura até hoje e que se faz sólida a cada letra ou parágrafo que dividimos.
Em seguida devo aplaudir este blog em prol da cultura,parabenizando entrevistador e entrevistada pelas perguntas e respostas altamente significativas, ofertando a rica oportunidade aos leitores de conhecer a fundo essa mulher intelectual, apaixonada pela educação e suas implicações dentro de um panorama caótico para alunos e professores neste início de século.
Sinto imenso orgulho em ser sua amiga: Maria das Graças Lacerda!
Obrigada por ser minha mestra e telespectadora de meus textos e também pelo incentivo a eles dispensado.
Muito prazer Marciano Vasques. Parabéns pelo blog que falou baixinho aqui em meu ouvido:
QUE BOM, (AINDA) EXISTE VIDA INTELIGENTE NA BLOGOSFERA!
Abraços aos dois!
Lu C.
Parabéns à Palavra Fiandeira e a seu fundador pela divulgação de valores literários como os abordados nesta entrevista. E um abraço à amiga Maria das Graças, EDUCADORA - assim, em maiúsculas.
ResponderExcluirMarciano, peço agora licença a você para agradecer a presença desses amigos tão queridos aqui, suas palavras tão ternas, que edificaram meu dia e penetraram fundo em meu coração!
ResponderExcluirBeta,
Calu,
Edson,
Marco Aurélio,
Lu e
Rodolfo Barcellos!
Que alegria vocês proporcionaram à minha alma, meus amigos! Muito obrigada! São todos também poetas e de alguma forma escrevem, são formadores de opinião.
Pessoas de alto gabarito intelectual, perto das quais eu é que me encontro em desvantagem, sem exageros!!!
Obrigada, de novo, Marciano querido.
Eu volto.
Temos a semana inteira ainda...
Abraços!
Amei minha linda!
ResponderExcluirCiano,
ResponderExcluirpeço licença para postar mais um comentário recebido:
"Graça. adorei a sua entrevista! Interessante a forma como aborda as questões literárias e, com o dom de brincar com as palavras, deve deixar seus alunos encantados... Você deve passar para eles ( o que acho extremamente positivo), a paixão pelas letras, pela poesia... Enfim, acho que realmente se encontrou nesta área, que hoje traz tanta polêmica, em função do que observamos no dia a dia das escolas, o desinteresse dos alunos pela leitura, pela escrita... a dificuldade de tantos professores em " vestir a camisa" e arregaçar as mangas...Ainda bem que existem educadores como você! Parabéns pelo brilhante trabalho que desempenha e tenho muito orgulho de você!!!!! Beijos"
Fátima Paiva Silva, minha prima, Educadora de Extrema (MG)
Sempre muito bom saber um pouquinho mais sobre Lady Graça uma pessoa que foi e é muito importante para mim nessa caminhada. Fiquei emocionado com a história e dedicação desta mulher que tenho o orgulho e a honra de ter como amiga!
ResponderExcluirUm abraço Maria um abraço Marciano.
Parabéns a Marciano Vasques e a Palavra Fiandeira.
ResponderExcluirDalinha representa bem a pena feminina na escrita da poesia cordeliana.
Dalinha sua entrevista
Tem a seta natural!
É roça cheia de fruta
Saborosa como tal.
É pedra de baladeira
Em Palavra Fiandeira
Ou no Nordeste Rural.
Parabéns pela entrevista Marciano! muito bom artigo!
ResponderExcluirMarciano, vim hoje a este seu blog interessado basicamente na presente entrevista, com a professora (e minha amiga) Graça Lacerda.
ResponderExcluirOs comentaristas anteriores já disseram o que haveria de relevante a assinalar sobre a entrevista, que só agora tive a satisfação de ler na íntegra.
Endosso tudo. Parabéns.