EDITORIAL

PALAVRA FIANDEIRA é um espaço essencialmente democrático, de liberdade de expressão, onde transitam diversas linguagens e diversos olhares, múltiplos olhares, um plural de opiniões e de dizeres. Aqui a palavra é um pássaro sem fronteiras. Aqui busca-se a difusão da poesia, da literatura e da arte, e a exposição do pensamento contemporâneo em suas diversas manifestações.
Embora obviamente não concorde necessariamente com todas as opiniões emitidas em suas edições, PALAVRA FIANDEIRA afirma-se como um espaço na blogosfera onde a palavra é privilegiada.

sábado, 15 de dezembro de 2012

PALAVRA FIANDEIRA — 95


__________


PALAVRA FIANDEIRA

REVISTA LITERÁRIA

Publicação digital de Literatura e Artes

ANO 4 —Nº95 — 15 DEZEMBRO  2012
EDIÇÕES AOS SÁBADOS

NESTA EDIÇÃO:

RODRIGO LIBÂNIO
_________________________




1.Quem é Rodrigo Libânio?
Filho de Paulo e Míriam, cresceu em São Paulo, brincando de taco, bolinha de gude, pião, jogou bola empinou pipa,subiu no pau de sebo, brincou de cadeia nas festas juninas e adorava ir preso com a menina que era apaixonado,apertava a campanhia do vizinho e saía correndo, andou de bicicleta, skate, brincou de beijo abraço e aperto de mão, mas o que mais gostava era o passeio no bosque, sabe cozinhar, adora fazer bolo de fubá e conservar os amigos que tenho de criança, as raízes são sempre cultivadas. 



2.Realiza suas histórias com bonecos, objetos, teatro de sombras, brinquedos, e vai contando seus causos. Teve alguma história pela qual tenha sentido uma alegria destacada, um entusiasmo maior?
O teatro de sombras que conto foi onde meu trabalho cresceu muito em 2007, mas o que mais gosto é a da chapeuzinho e seus amigos que conto com colheres de pau , tem participação do público e também por ser o primeiro trabalho.


3.Conta suas histórias para os professores, em suas oficinas para o magistério, como é esse contato, poderia nos relatar essa experiência?
A vida de um contador de histórias, é essa experiência que passo a elas, contando desde a minha infância ate os meus 36 anos de idade, utilizando teatro de sombras, brinquedos, teatro com objetos, além de ser bem divertido e com muitos risos o professor observa ferramentas em que ela pode utilizar para contar suas histórias aos seus alunos.

4.A maioria das histórias são histórias clássicas, que você vai adaptando numa dinâmica e atraente forma cabocla de contar, sem jamais perder o universalismo da mensagem. A partir de que momento ou circunstância passou a gostar das histórias clássicas, sobretudo do universo infantil?
Tudo culpa da minha mãe, professora formada no Magistério no Caetano de Campos e Pedagogia pela USP, além dela contar muitos contos clássicos, tínhamos também aqueles discos de vinil e também os livrinhos de histórias.


5.Já adentrou no mundo da Mitologia grega contando as peripécias de Hércules. Conte, por gentileza, aos leitores da Fiandeira algo sobre essa experiência.
Eu conto a história dos 12 trabalhos de Hércules, mas a crise esta tão grande na Grécia , que hoje conto os 3 trabalhos de Hércules, porque os outros 8 estão em greve e se eu falar algo o sindicato vai reclamar comigo.kkk


6.Brevemente estará lançando o seu primeiro livro. Pode nos adiantar algo sobre esse projeto?
Será meu primeiro livro, a única coisa que posso dizer é que gosto muito da minha avó minha avó é muito legal eu gosto muito dela..rsrsrs.

7.Para alguns do meio artístico, literário e cultural é difícil se abrir para o outro, tecer um só elogio, divulgar a obra e a produção de alguém...Caso já tenha vivenciado isso, como lida com essa questão?

Eu sempre divulgo o trabalho os colegas, gosto de trocar figurinhas, sempre tem um ou outro que fica no buraco da fechadura, mas não teve problemas com isso não...sou bem certeza por pessoas boas, quando estamos bem, só pessoas boas aparecem em nossas vidas não é mesmo?

8.Muitas, senão a maioria de suas apresentações ocorrem em Diretorias de Ensino, CEUs, escolas. Sua arte tem a lúdica função de educar; é naturalmente voltada para a Educação?
Meus trabalhos desde 2002 passaram por mais de 613 escolas, faculdades como UNIP, Campos Salles, Anglo, Uniban, Uninove, Livrarias Cultura, shopping Bourbon, Villa Lobos, Clueb Hebraica, Ceus, DRE, e esse ano comecei a contar histórias nas empresas falando da paixão pela profissão, por isso não trabalho me divirto,empresas como os Bancos HSBC, Santander, mas tudo relacionado a educação e resgatando a criança que esta dentro de cada um.




9.Sua arte é divertida e você demonstra que se diverte junto. Esse é o requisito primeiro? Diversão! O mundo precisa de alegria, certamente. De que forma, generalizando, a arte pode contribuir para resgatar a tão necessária alegria da vida?
Gostar do que faz é o início para você ser feliz e passar essa felicidade a todos. Hoje em dia as pessoas estão dando choque, estão aceleradas, sem tempo pra nada, tudo muito descartável, sem referencias, sem valores, e a arte ela faz a pessoa pensar, respirar e isso é preciso.



10.Já se apresentou para os professores e alunos da AEL. Pode nos falar algo sobre esse imenso projeto da Sueli Gonçalves?

Quando houve o convite da Sueli, para se apresentar no AEL, eu aceitei na hora, queria conhecer de perto , todo esse projeto. Vendo os professores assumindo as cadeiras emocionados, que bom ter tudo isso, quem bom ter pessoas que gostam da leitura!, e espero que sobreviva pra sempre.
Suely Gonçalves, fundadora do projeto AEL

11.Recentemente, ao lançar o meu livro “O Voo de Pégaso”, pensei na importância da Mitologia através dos tempos. Para você, qual seria a mais importante contribuição das histórias da antiguidade em nossa época?
Não só a mitologia como histórias de Andersen têm sua contribuição. Nós somos filhos da nossa época. Essa geração necessita de leitura, para ter um conceito, ter opinião,

12.Deixe aqui a sua mensagem final. Qual é a sua Palavra Fiandeira?

A minha mensagem é: vai dar uma volta a pé, pegue sua esposa, seu filho ou seu marido e vá tomar um sorvete de palito, olhe para o céu à noite, veja a lua, brinque, dê risada, abrace seu pai, sua mãe, lembre que você é humano e não uma máquina .




PALAVRA FIANDEIRA
Ano IV
Publicação digital semanal
Literatura e Artes
Edições aos sábados
Edição 95 — 15 DEZEMBRO 2012
Edição RODRIGO LIBÂNIO

PALAVRA FIANDEIRA
Fundada pelo escritor Marciano Vasques






Nenhum comentário:

Postar um comentário