A arte te permite isto.
Experimentar, fugir do senso comum.
PALAVRA FIANDEIRA
PUBLICAÇÃO DIGITAL DE LITERATURA
ARTES, EDUCAÇÃO E LITERATURA
Edições aos sábados
ANO 4 — Edição 134
21 de Setembro de 2013
21 de Setembro de 2013
Edição:
ALESSANDRO BARROS
1.Quem
é Alessandro Barros?
Desenhista e designer gráfico apaixonado por quadrinhos.
Desde criança.
2.Vive
em Bragança Paulista e trabalha num jornal que edita um suplemento infantil,
chamado BJOTINHA, que tem a sua participação. Pode contar aos leitores da
FIANDEIRA o que você faz no BJOTINHA, e como é essa experiência em sua vida?
Participo do
Bjotinha praticamente desde o início, que foi eu o Paulo e o Lúcio. Minha função
é desde o começo o design da página e ilustrações. Gosto de criar brincadeiras
também.
3.O
que é ArteMONSTRO?
ArteMONSTRO e o nome do meu projeto experimental. Onde tudo
que eu desenvolva seja ilustração, pintura, mural ou quadrinhos se fundem e eu
desenvolva algo “novo” com isto, sem medo de errar, até mesmo por ser algo
pessoal e despretensioso — mas levado a sério.
4.Sua
Arte é experimental. O que é exatamente uma Arte Experimental?
Tudo que eu crio não deixo de procurar estar evoluindo.
Experimentando novas técnicas. Me inspirando não só com ilustrações. Mas,
também com decoração, moda, música, arte urbana, principalmente. Misturo tudo
isso na minha cabeça e procuro não ter medo de fazer algo que eu não tenha
feito. A arte te permite isto. Experimentar, fugir do senso comum.
5.
Aconteceu em Bragança Paulista uma exposição de Quadrinhos intitulada “E Agora
Conceição?”. Pode, por favor, nos contar sobre essa exposição e o porquê do
título?
Fui convidado recentemente para esta exposição, fazia um bom
tempo que eu não expunha algo em Bragança, fora dos meios impressos. A turma de
artistas são conhecidos de longa data, já fizemos muita coisa juntos, incluindo
fanzines. Por istoo nome da exposição. “E Agora Conceição”, nome dado em
homenagem ao nosso amigo Roger Bastos, desenhista, falecido recentemente e que
foi um dos grandes incentivadores dos nossos movimentos participando deles.
Conceição era o apelido carinhoso dado por nós.
6.Aprecia
a Literatura Infantil? Como vê a influência dessa Literatura na formação das
crianças? Tem algum livro que possa ter lido na infância que de alguma forma
contribuiu com o seu crescimento?
Infelizmente não li o que eu deveria ter lido, mas tenho
boas lembranças de Ziraldo e coleção Vagalume na minha infância. Mas sempre
bebi muito na fonte dos quadrinhos. Caras como Maurício de Souza, Ziraldo,
Daniel Azulai, depois, Angeli, Laerte e o incrível Glauco sempre fizeram parte
da minha vida, sem esquecer de Lourenço Mutarelli e Marcatti. Fora os autores gringos,
que admiro muito.
7.Participou
de uma amostra em Belo Horizonte, chamada
HotSpot. Como foi a sua participação e qual o objetivo desse evento?
O Movimento HotSpot foi uma seleção de vários artistas de
todo o Brasil e em várias categorias, eu tive a sorte de ser um dos
selecionados na categoria ilustração.
Em Belo Horizonte
8.Sua
arte esteve presente em Salvador. O que nos poderia contar sobre isso?
Em Brasília
Esta também faz parte do Movimento HotSpot que passou por 9
capitais brasileiras incentivando a criatividade.
Em Salvador
9.Já
ilustrou um livro infantil? Pensa sobre isso?
Não tive a oportunidade de ilustrar um ainda. Sou apaixonado
por isto e é minha meta trabalhar em tempo integral como ilustrador de livros
infantis. O mais difícil é o acesso as editoras e apresentar uma proposta de
trabalho.
10.Uma
das questões teimosas de PALAVRA FIANDEIRA é: O que pensa sobre o já tão
debatido “Fim da era do livro de papel”? Podemos acreditar que ela virá ou vida
longa o livro de papel ainda terá?
Acredito que o impresso não morrerá, não vejo isto nem à
longo prazo. Mas, o digital é uma grande ferramenta para ajudar a promover e
também um produto de venda forte, que também ganha espaço, rapidamente. Mesmo
assim sempre existirá o leitor do impresso. A leitura impressa tem uma
afinidade muito grande com nossos sentidos.
11.Entre
tantas dificuldades que os artistas, de um modo geral (artista plástico, ator,
roteirista de HQ...) encontram no Brasil num mercado às vezes até insensato,
qual você assinalaria como a mais grave?
Vejo a dificuldade de se publicar, ganhar mais espaço, isto
é grave. Mas, também vejo muita gente corajosa investindo em si mesmo, levando
mais tempo a alcançar outros níveis, mas nunca deixar de exercer o que te
motiva. O problema é que este é um processo caro. Aí, sim eu vejo a publicação
digital como uma forte arma para quem quer se auto-editar e conseguir alcançar
um público maior.
12.Deixe
aqui a sua mensagem final. QUAL A SUA PALAVRA FIANDEIRA?
Não deixar de exercer sua função, mesmo que o sucesso venha em
longo prazo.
Todas as imagens ©
PALAVRA FIANDEIRA
Publicação virtual semanal
Divulgação artística, cultural e literária
Edição ALESSANDRO BARROS
ANO 4
Edição ALESSANDRO BARROS
ANO 4
Fundada pelo escritor Marciano Vasques
Muito prazer em conhecê-lo, Alessandro Barros. Obrigado, Marciano, por mais este tiro bem dado.
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